15.9.09

inconsciente

E pela janela via a lua refletida
sob o teto do coletivo ao lado.

No trânsito lento dos adormecidos,
na anestesia do cansaço,
findava o dia.

Mais um dia.

Presenciávamos todos, sem saber,
o absurdo do excesso.

Como a vida pode chegar nesse ponto?
É próximo o momento em que nada estará oculto.
E por um breve lapso de instante
cada um enxergará seu interno e o todo.

E o todo será acerto
E toda dor será como riso

Era esse o segredo?

Era isso a vida?
Então, de novo.

4 comentários:

Paula Zilá disse...

De novo, novo.
me lembrei de uma música do Moska... tudo novo de novo...

Priscila Milanez disse...

Bonito, Amanda!

Felipe disse...

:)

tipo assim.

Paula Zilá disse...

Mudei:
http://hojeotempo.blogspot.com

muda aí.

beijoca