19.4.09

De volta à estaca zero.

Dizia sabiamente o poeta,
provavelmente não lá muito feliz:

"Alegria é a prova dos nove"

Nove com zero continua nove.
E que não compensa somar em vão.

Existe um algo que é real
E que seguro na mão,
no escuro
Como amuleto na pele

O que permanece é real.
E que para tal,
se forma invisível e lento
mas tão rarefeito,
que se perderia para sempre
em meio à tantas palavras.

Então eu me calo e desaguo
no todo frágil da incerteza,
na solitude incômoda do vazio
Nada quero e tudo quero.
De fato, me ponho somente a observar.
Temo que o tempo é quem vai comigo.

Um comentário:

Káh Mazarak disse...

Lindo, mais é triste.
E não combina com você, pelo menos eu não acho =D

como já disse, te acho uma fonte de luz tão intensa que transborda, massss como não vou me preocupar porque já é grandinhaa entãooo só desejo que essa "ventania" passe, rapido e que nada mude...pra pior.

Namâste