12.10.08

realinhar




E você?
Como sente cada dia?
Que pensa quando o sol toca teu rosto?
E a pele quando encontra outra pele?
Já ouviu o chamado do vento soprando arco-íris?
E a roda espiral, percebeste?
Então, reconhece tua incumbência?
E o que lhe cabe?

Essa energia que alimenta tudo que se move e orbita
Vibra e pulsa em tudo que capta nossos olhares
E através, nos faz lembrar dos sinais que foram deixados
Como a guiar no processo de despertar
Olhar assistido, como assistência.
Algo-parte sempre assiste, e permanece imóvel.
Alguns caminhos são atalhos, não becos sem saída.
São meios e não fins.
O que reconhece é o que fortalece.
E é de saber que há sempre escolha
Por isso também sempre, risco

O processo é de intensificação
A roda gira cada vez mais rápido
Há quem esteja aguardando
Há quem tenha desviado o rosto
Sempre existe o inacabado.
Mas agora é posto
E nada está isento.

O que nos é velado é onde nossos pés não alcançam
E que assim seja, já que assim é.
Porque cada coisa vem à seu tempo
E os tempos estão abrindo as portas
Iminência.

O sentido é realinhar
Somos pontos. Traçamos retas.
E convergimos.

Um comentário:

Paula Zilá disse...

sem palavra...

nem uma, sequer...

este, foi o que mais tocou aqui dentro.