Eram tão belas
as plantas na tua janela.
E tanto eu lhe disse
necessitavam um vaso maior.
Raízes como asas.
Não pássaros são,
mas ainda assim:
o espaço que expandem
é teu chão, como céu.
E nele cresce o que cultivas.
É como manifesta
e torna visível a vibração entorno
de toda escolha partilhada.
Se uma semente contém potência árvore,
em si essência,
uma sutileza vibra como evidência
de um rumo.
Como faixa de cor código
decodifica e indica:
por aqui é tua estrada
de terra.
A terra é marrom
mas não suja
nem quando gruda
nos pés descalços de caminhar.
Alimento é como terra
Que nutre mas periga excessos e desvios.
Despropósitos descuidam nossos corpos.
Entra terra e sai terra,
terra sobe e terra desce,
forma de solo à montanha.
Muda seu eixo
mas não esquece
(de seus filhos)
A terra não.
A Terra Mãe
fornece.
Impurezas são feitas de intenções malogradas.
A poeira é sutileza da ausência
que assentada negligencia, acumula,
adormece, acostuma e faz adoecer.
Adoecimento é como excesso ou falta.
O que é de ser fluido
Deve ser como devir
Que se e quando cristaliza, adoece e para.
Passa a fazer um nó.
Uma pedra no rio, seixo rolado
vai desgastando redondo
até dissolver.
Sou mais como folha
que se movimenta levada junto com a água.
Mas por hora agarra numa quina de pedra,
balançando sem ainda se soltar.
Que não seja mais
se já não mais se sabe
quem seria e já não é.
Tudo muda.
Até planta muda e poda.
Você não sabe mais onde pisa.
Para erguer em direção a céu
há de fincar mais fundo suas raízes
porque delas bebe o alimento que recebe para nutrir.
Árvores são captadoras e doadoras.
Crescem pra cima somente quando crescem também pra baixo.
A raiz, enraíza.
Equilíbrio.
Pessoas são um pouco como árvores.
as plantas na tua janela.
E tanto eu lhe disse
necessitavam um vaso maior.
Raízes como asas.
Não pássaros são,
mas ainda assim:
o espaço que expandem
é teu chão, como céu.
E nele cresce o que cultivas.
É como manifesta
e torna visível a vibração entorno
de toda escolha partilhada.
Se uma semente contém potência árvore,
em si essência,
uma sutileza vibra como evidência
de um rumo.
Como faixa de cor código
decodifica e indica:
por aqui é tua estrada
de terra.
A terra é marrom
mas não suja
nem quando gruda
nos pés descalços de caminhar.
Alimento é como terra
Que nutre mas periga excessos e desvios.
Despropósitos descuidam nossos corpos.
Entra terra e sai terra,
terra sobe e terra desce,
forma de solo à montanha.
Muda seu eixo
mas não esquece
(de seus filhos)
A terra não.
A Terra Mãe
fornece.
Impurezas são feitas de intenções malogradas.
A poeira é sutileza da ausência
que assentada negligencia, acumula,
adormece, acostuma e faz adoecer.
Adoecimento é como excesso ou falta.
O que é de ser fluido
Deve ser como devir
Que se e quando cristaliza, adoece e para.
Passa a fazer um nó.
Uma pedra no rio, seixo rolado
vai desgastando redondo
até dissolver.
Sou mais como folha
que se movimenta levada junto com a água.
Mas por hora agarra numa quina de pedra,
balançando sem ainda se soltar.
Que não seja mais
se já não mais se sabe
quem seria e já não é.
Tudo muda.
Até planta muda e poda.
Você não sabe mais onde pisa.
Para erguer em direção a céu
há de fincar mais fundo suas raízes
porque delas bebe o alimento que recebe para nutrir.
Árvores são captadoras e doadoras.
Crescem pra cima somente quando crescem também pra baixo.
A raiz, enraíza.
Equilíbrio.
Pessoas são um pouco como árvores.