16.12.08

fluxus

A vida me conduz
como rio que sou
Buscando as áreas mais baixas
Deslizando,
acariciando o solo seio
do leito sedimentado.
E se não te busco, oceano
É pra não me perder
no infinito de teus olhos
Que ainda assim
sem saber,
o tempo escorrendo
me leva a teus braços.
Inevitável.

Um comentário:

Paula Zilá disse...

Inevitável...
como a vida, ou não, talvez pudesse ser evitada, mas aí não seria vida, seria outra coisa.
Não vi a chuva, nem o sol, ainda não saí do casulo, mesmo dada as altas horas que o dia já avançou, ontem, tive, por um momento, um curandeiro de almas por perto, e me fez, pro alguns instantes secretos, sentir o prana da gente de vida...
ainda estou adoecida, e, quem sabe se um dia passará essa doença q se chama: consciência.
por ora, quero apenas adormecer e acordar e quem sabe, desaguar no novo ano que se insinua, nos pés da Ilha Grande.
Toparias essa jornada?
ainda temos a discussão do natal...