25.8.08
Ajna
Sempre me senti à vontade o suficiente com os sonhos
O problema era de acordar em diante
Do momento em que abria os olhos, deparava:
Ainda não.
Ainda não.
Ainda não.
Um sentido iminente
Recorrente...
A visão
Meu ponto tem cor lilás
Índigo
Elemento água
Entre os olhos, corpo
Propósito de ser
E consistências outras.
Essa é minha corda pela noite escura
O fato é que cada ser
tem um ponto específico de conexão.
Basta dizer que as pistas foram deixadas por si
Como migalhas de pão:
Tudo que reconhece e reconecta
Toda sensação é feita a lhe apontar o caminho.
Mecanismos simples e reflexos. Dejá-vus
Ninguém pode manter a mão ao fogo enquanto queima.
E a busca é sempre uma sensação de vaga lembrança
De pertencer, estar conectado.
Útero. Único.
Portanto o primeiro passo é lembrar
E manter em mente.
Sim, algo que sempre esteve aí
Mas visto por vários ângulos
Se repete como propósito.
A cada vez, o tempo alonga um pouco mais
Se puder abrir os olhos o sufciente a despertar
reconheça-se no tempo
Recolha o que plantou como pista
Finque seus pés na terra
ou seu olhar no horizonte
e conecte-se o quanto puder e por mais tempo.
Através de seu ponto, deixe estar.
E sobretudo seja no mundo
Se envolva no processo
de trazer luz à consciência,
buscando unidade.
É um retorno.
Exercício de persistência.
Intensifica e se afirma como tal.
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4 comentários:
Muito bom, beleza e profundidade...
Ontem me senti tão bem com o universo. Voltava, já devia ser por volta de 1 da manhã, caminhando para uma casa que um dia já foi minha morada. E, naquele momento, naquele frio, solitária a andar pela rua, senti uma tremenda liberdade e uma insuspeita conexão com o cosmos e o universo. Foi tão bom! Me senti senhora de mim mesma e, ao mesmo tempo, parte de um todo que flui. Muita força me deu. E, hoje, a carrego dentro do peito.
Boa cura!
p.s.: pra todos nós.
ahhhh... eu sei que vc conhece bem... tive de maxer nestas coisas ontem... urgência! rsrs!
companheira de jornada
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