30.7.08

De sol interior

Lembrei de olhar fundo
No profundo espelho dos olhos
Espelhando um segundo
Como um reflexo rosto
Fluida e transparente
A face da voz que ouço

Escolho à vistas curtas
E com ouvidos atentos
As vozes de acompanhar
As vozes de canto canções
As de oráculo espelho
Sincronicidades.
Repetições

São guias silenciosos
Luzes na trilha paisagem
Há que saber ouvir e cantar
Para dar continuidade
À tal sutileza linguagem

Então as visões continuam
Pela noite escura da alma
Entre lampejos sutis
De brilho a retina marcada
Sem deixar pegadas para trás
Seguindo a estrada molhada

É ciclo maior que encerra
De água voltando pra terra
Primeiro o ciclo alvorada
Seguindo a noite escurece
E depois da lua cheia
Em pouco o céu ilumina
À face que assiste e espera
E o mundo enfim amanhece
Um belo nascer do sol

2 comentários:

Unknown disse...

Meu poeta predileto: Charles Chaplin
Minha poetisa predileta: Amanda Freitas

Conhece?

bjs

rubiane maia disse...

Guias silenciosos e berrantes...
entre o silêncio e os trovões da tempestade.
Vamos saltar sim! Estamos dando impulso primeiro.
Bjos