22.6.08

Quando nomeia chuva

A que não sabia pertencer
Sem pertencer a si
Antes e por último.
O pé cravado na terra
Corpo fluído,
tanta água que não continha.

Incautos olhos em represa
qual logo soube não cabia
Acaso sabia não haver
Mas por acaso se sabia
que punha olhares nas feições alheias
Como se tentasse alcançar pela distância
Algo tão próximo e a perder de vista

"Tão perto ilude os olhos"
A si mesma às vezes dizia

É que não podia conter
Uma vez que pusesse olhos
No encontro da chuva que precisa cair
com a terra que chama chuva
Saberia confiar outros sentidos
O olfato tomaria conta
E finalmente choveria.

2 comentários:

rubiane maia disse...

Hum! vc tb tem Blog...
E que bom, tá postando muita coisa. Lindo! Adorei!
Bjim

rubiane maia disse...

ahhhhhhhhhhhh... o meu blog tá abandonado as traças!!!!!