Tenho estado dormindo
Sob camadas sobrepostas
De roupas que não me vestem
Coisas que já não me servem
Idéias não cabem mais
Despindo uma por uma
Processo interminável
Desconstrução diária
E muitas vidas para trás
Alonga porque se perde
Desde muito cedo
Que não pude olhar no espelho
E dizer sincera
Do medo que tenho
E quanto tempo faz.
Que não olho para o mar
Com olhos de criança...
Hoje olhei o passado
Que atrativo haveria
Em solo infértil?
E que sentido seria
Do futuro
Sem o passado?
Inverso.
Ambos não existem mais
Um já foi o outro já vai.
6.7.08
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