Para que condensem novamente
Em nuvens férteis de sentido
E precipitem palavras em chuva
Onde quer lhes for possível
Como oceano que volta a ser gota
Vira rio, vaza, semeia, sente
E flui ao retornar oceano
Até não-mais
E novamente
Do rio que corre em minhas veias
Como em lágrima que o corpo chora
Responde ao sopro do vento
Como chuva quando evapora
Nuvens são seres de água
Que flutuam pelo céu afora
17.6.08
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